Luiz Eduardo Rayol
" Na constante tentativa de fazer com que meus trabalhos sejam duas coisas contraditórias ao mesmo tempo, por fim, é justamente o tempo que os mantém unidos."
Bacharel em Desenho industrial pela PUC-Rio, cursou EAV do Parque Lage em 2018 com Luiz Ernesto, fez parte de oficinas de arte contemporânea em 2022 com Charles Watson e Cadu, e em 2023, com David Cury. Realiza a mostra individual O (in)cômodo da Sombra (Ateliê 918, Rio, 2021), e integra as exposições coletivas Crenças à Mesa (Casa da Pedra Ipanema, Rio, 2018); Catavento 23’ (Conde de Leopoldina 725, Rio, 2023), Assoma (EAV-Parque Lage, Rio, 2023), Canto no Mundo (Casa de Pedra, Rio, 2023) e Notícias à boca miúda de um Mundo sem rumo (Galeria Paulo Branquinho, 2023).
A pesquisa e o trabalho de Luiz Eduardo se concentram em pinturas de distintos formatos e contornos irregulares, que habitam a interseção entre o abstrato e o figurativo para abordar paradoxos metafísicos e condições patológicas da vida contemporânea. Explorando questões visuais, o artista busca manifestar o sublime e a contemplação, evocando a poética da mortalidade e a insignificância humana perante o todo.
"Inspirado em Heidegger, penso que minhas obras são coisas. Relacionáveis e vinculáveis, as coisas fazem emergir sentidos e criam espaços. Diferentemente dos objetos - que necessitam de um afastamento para serem observados -, as coisas aproximam, reúnem e integram o todo em uma harmonia íntima da quadratura cosmos-terra-mortais-o sagrado. Elas pedem tempo, é necessário demorar-se nelas."
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