Mobiliário

Modernismo fascinante

Nosso acervo, em construção, é composto por peças das décadas de 40 a 70, rastreadas com olhar cuidadoso, para na sequência serem restauradas ou ressignificadas com o respeito que merecem.

Valorizamos peças assinadas, ao mesmo tempo que nos entusiasma trabalhar a restauração do mobiliário anônimo da época. Nesse universo encontramos peças tão preciosas, quanto originais. O que completa nossa satisfação em trabalhar com elas é que aumentamos significativamente a vida de um objeto, por meio do reuso, prática que nunca foi tão urgente.

O trabalho da WG sobre o mobiliário modernista têm sido apreciado por arquitetos que encontram na seleção das peças e tipo de restauração a confiança que buscam para realçar seus projetos.

*Em breve nosso acervo estará disponível direto pelo site, por enquanto acesse nosso catálogo no link abaixo:

 Baixe aqui nosso catálogo do acervo atual. 

Sobre o Modernismo

A produção de mobiliário modernista no Brasil conquistou seu espaço no cenário nacional e internacional, com forte identidade, simplicidade e qualidade.

As primeiras manifestações surgem na cidade de Weimar, Alemanha, em 1919 e posteriormente ganham força na escola Bauhaus, em Dessau, no mesmo país. O modernismo teve como base o questionamento do status quo da época, se fortalecendo pelos estudos em diversos campos das artes e design, que incluíam o artesanato, produções manuais das mais diversas formas e a arquitetura.
A fusão dessas diferentes áreas e experimentos com materiais até então inusitados para arte, objetos ordinários do cotidiano, roupas, tapeçaria, mobiliário e arquitetura, conduziram a produção à simplicidade formal, ligada à função.
No Brasil, o modernismo teve início com a semana de arte de 22, em São Paulo, com as artes plásticas, poesia e literatura. No campo da arquitetura tardou alguns anos, chegando no final da década com Gregory Warchavchik (1896 - 1972), mas se estabeleceu a partir da década de 30.
Algumas das mais importantes características do movimento modernista brasileiro foram a valorização da cultura popular brasileira e a busca por uma identidade nacional. Diretamente ligado à produção arquitetônica, o desenho de mobiliário legitimamente brasileiro se estabeleceu com início da produção baseado a uma formalidade racional europeia, mas se desenvolveu com fluidez, atingindo o ápice com Sérgio Rodrigues e Oscar Niemeyer, fontes não somente de grande orgulho para o país, mas nas quais todos os arquitetos e designers brasileiros bebem até os dias de hoje.